sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Na prateleira, o real valor da castanha da Amazônia

A Ouro Verde Amazônia, empresa de produtos culinários feitos de castanhas-do-pará, tem uma trajetória muito parecida com a de milhares de microempresas que são criadas todos os anos no Brasil. Nasceu como um projeto de vida do ex-veterinário e ex-professor universitário Luiz Laranja, que acreditou no potencial de mercado dos produtos da Amazônia extraídos de modo sustentável.
Com a mulher, Ana Luisa Riva, Laranja largou São Paulo e se embrenhou no interior do Mato Grosso. O destino era Alta Floresta , a 800 km de Cuiabá. Lá, o casal criou a Ouro Verde Amazônia, em 2001, com a ideia de resgatar a tradicional cadeia da castanha, desenvolvendo as comunidades extrativistas. Os percalços foram muitos. "Não havia banco que nos desse um financiamento. Os gerentes diziam que o modelo de negócios não se enquadrava em nenhum parâmetro", conta Laranja. "Eles preferiam dar crédito para os pecuaristas."
No final de 2008 a sorte mudou. No auge da crise financeira, Laranja encontrou um investidor. Não era banco nem fundo de investimento. O grupo Orsa, que atua nas áreas de celulose, papel e produtos florestais, se interessou pelo modelo de negócios da empresa do ex-veterinário, que também tem a proposta de remunerar os produtores de castanha de forma mais justa, eliminando os atravessadores.
O aporte de recursos, cuja soma foi mantida em sigilo, deu novo fôlego à empresa. O atual leque de produtos de castanha - azeite extravirgem, granulado e creme - vai crescer. E as comunidades já receberam um prêmio pela castanha que colhem e beneficiam. O quilo foi comprado por R$ 1,30, enquanto o mercado não pagou mais que R$ 0,70 na última safra.
"Agora, estamos procurando desenvolver novas cadeias produtivas na Amazônia, como a do açaí e do cacau", diz o empreendedor. O investimento prevê ainda uma nova unidade produtiva no Vale do Jari, divisa entre os Estados do Pará e Amapá. "A empresa está caminhando mais rápido. Estamos animados com a safra de 2010."
Nas gôndolas
Os desafios ainda são grandes. Os produtos da Ouro Verde Amazônia ainda são difíceis de serem encontrados nos supermercados. A distribuição está concentrada em empórios de alta gastronomia e lojas especializadas em produtos naturais. "Estamos em pontos de venda sofisticados, mas sem escala. Os produtos são conhecidos entre os chefs de cozinha. Mas eu quero popularizar a castanha extraída de modo sustentável."
Um passo nesse sentido foi dado recentemente. A empresa firmou um contrato com a rede varejista Carrefour e aguarda os primeiros pedidos. A exportação também está nos planos: distribuidores da França e da Itália já demonstraram interesse nos produtos amazônicos.
Como todo empreendimento que olha longe, a Ouro Verde Amazônia quer se antecipar às novas exigências do mercado. Conquistou o selo Ecocert, de orgânicos, um passaporte para o mercado americano. Agora vai investir na certificação Fair Trade (comércio justo), que atesta a correta remuneração das comunidades extrativistas. "O mercado europeu já não valoriza tanto o selo de orgânico. A nova fronteira é o Fair Trade, que estamos buscando", diz Laranja.

Pesquisador inventa tijolo feito de casca de coco e de castanha

No lugar da argila, são usados restos de casca de coco, de castanha-do-pará e de tucumã, que costumam ser descartados no processamento dessas frutas.

No lugar da argila, são usados restos de casca de coco, de castanha-do-pará e de tucumã, que costumam ser descartados no processamento dessas frutas.
Foto: Olhares – Fotografia online
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15/06/2009 -
Um novo tijolo inventado pelo Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia) não utiliza barro em sua composição. No lugar da argila, são usados restos de casca de coco, de castanha-do-pará e de tucumã, que costumam ser descartados no processamento dessas frutas.
Segundo o pesquisador Jadir Rocha, da área de recursos florestais do Inpa, o novo tijolo é mais resistente que o original, com a vantagem de oferecer mais proteção contra o calor amazônico. “Como as matérias-primas são de vegetais, proporcionam um ambiente muito agradável, faça chuva ou faça sol”, afirma.
Para conseguir agrupar as cascas duras das frutas e formar um bloco compacto, os restos são triturados, misturados com uma resina e prensados. Além de reciclar esses materiais, o tijolo vegetal tem a vantagem ecológica de não precisar ser cozido, evitando que árvores sejam cortadas para alimentar fornos.
Outra vantagem enumerada por Rocha é que o novo tijolo dispensa cimento, pois tem um encaixe que une as peças. Água e cupim, graças à resina utilizada para colagem, também não serão problema. “Utilizamos resina fenólica, uma cola irreversível. Ela é derivada de petróleo. O ideal seria que tivéssemos resinas naturais, mas infelizmente as pesquisas ainda estão começando”, diz o pesquisador do Inpa.
Madeira artificial
Uma outra novidade apresentada pelo laboratório de Rocha é uma chapa resistente fabricada com folhas. Ela serve para fazer móveis e divisórias, substituindo as chapas de aglomerado, feitas de serragem.
“As folhas passam por um processo de trituração e depois são secas e juntadas com resina. Para dar mais sustentação, colocamos mantas de fibras de vidro. Futuramente, vamos substituí-las por um vegetal, mas isso ainda é segredo industrial."
As chapas de folhas e os tijolos vegetais ainda não são produzidos comercialmente, e estão sendo patenteados pelo Inpa. Para que indústrias possam fabricar os produtos, o instituto conta com um setor especializado em vender tecnologias desenvolvidas lá.
Fonte: Iberê Thenório/ Globo Amazônia

domingo, 21 de novembro de 2010

A bobagemA verdade
A Castanha-do-pará é uma CastanhaApesar de se chamar "castanha", nem castanha a coisinha é. Sim, isso mesmo, desde muito tempo você vem sendo instigado a falar errado, passando a maior vergonha perto de botânicos, biólogos e outros profissionais que trabalham no meio do mato (se bem que ninguém se importa com isso mesmo, já que são poucos os quem realmente se incomodam com o que esses caras falam). Isso se deve ao fato da "castanha" ser, na verdade, uma semente (O RLY?), já que a castanha (a verdadeira), propriamente dita, não possui uma casca única, como é o caso da "do-pará", mas sim uma casca que se parte ao meio, tal qual a uma bunda, tendo duas metades (bom, acho que com esse exemplo deu pra ficar bem mais fácil de ser visualizar a ação, não?). Outra coisa que para afirmar ainda mais isso é o caso dela estar dentro do fruto, ou seja, o que vem dentro do fruto (além da polpa) é a semente. Um exemplo de uma castanha que realmente chega perto de uma real castanha é a Noz, aquela coisinha que você só lembra de comer no Natal (caso você não seja pobre).
Ela é do ParáApesar de se chamar "Castanha-do-pará, ela é tudo, menos paraense. Essa sementinha dá (ui), mais do que chuchu na serra, em toda a América do Sul (pelo menos na parte coberta pela Amazônia é assim), ou seja, não é restrita a somente um estado do País, muito menos a um tão vergonhoso e feio internacionalmente quanto esse. O nome Pará acabou sendo dado a ela por causa do tamanho territorial que o estado tinha durante o período colonial (ou seja, há muito tempo) e acabou ficando por causa da falta de criatividade em colocar um nome mais bonito. Em outros estados mais xenófobos, como o Acre (sim, o Acre), o nome da "castanha" é "castanha-do-acre" e, como o estado, ninguém nunca viu, nem comeu, mas já ouviu falar.
Ninguém vende mais dessa bagaça que o BrasilMesmo que o seu nome tenha mudado, a algum tempo atrás, para "Castanha-do-brasil" (afim de nacionalizar a sementinha e despertar o patriotismo), nem é esse país o maior produtor e exportador dela (garantindo assim mais um fail no quesito dominaçãofracassada), pois a Nação Canarinho perde para a  Bolívia (que vergonha, perder para a Bolívia). Isso tudo devido ao vergonhoso desmatamento causado no Norte do país pelos grandes latifundiários e baloeiros de Festas Juninas, que fazem com que milhares e milhares de espécies dessa planta sejam transformadas em cinzas e virem pasto para um bando de vacas ou somente para contruir (mais um) campo de futebol.


quinta-feira, 11 de novembro de 2010

São frutos triangulares de forma ovalada,






São frutos triangulares de forma ovalada, também chamados castanhas-do-maranhão (Bertholletia excelsa). Pertencem à família das Lecitidáceas. Estas castanhas têm debaixo da casca dura uma semente parecida com a amêndoa, muito saborosa, e consomem-se quase exclusivamente cruas. São muito ricas em óleo (70%). O óleo extraído do fruto em boas condições é claro, sem cheiro e de sabor agradável.
A castanha-do-pará é indispensável aos desnutridos.
Os desmineralizados, os anêmicos e tuberculosos encontram nessa castanha um alimento preciosíssimo. Recomendável na alimentação das crianças, das gestantes e das lactantes.
Garcia Paula afirma que «a castanha-do-pará, na taxa de 20% evitou nova crise de beribéri.»
Rica em calorias, não perde para nozes. Possui grande teor de proteínas. Em virtude de seu valor protéico, um nutrólogo denominou a castanha-do-pará de «carne vegetal».
É aconselhável aos intelectuais por causa de seu teor de fósforo, e ao trabalhador braçal, em virtude de sua riqueza em gorduras.
Deve-se mastigar bem a castanha-do-pará por ser de difícil digestão.

Castanha-do-Pará


Só uma castanha por dia, não mais do que isso, garante as doses de selênio de que seu corpo precisa para preservar cada célula, por para fora possíveis substâncias tóxicas e viver mais.
Cabe na palma da sua mão, e ainda sobra um espaço e tanto, a arma que vai superproteger as unidades microscópicas do seu organismo. Em segundos, ao mastigar uma única castanha-do-pará, você recarregará os níveis de um mineral extremamente importante para uma vida longa e saudável: o selênio.
A pequena oleaginosa repõe a quantidade do nutriente necessária para dar combate ao envelhecimento celular, causado pela formação natural daquelas incansáveis moléculas que danificam as células, os radicais livres.
Um estudo da Universidade de Otago, na Nova Zelândia, atesta que a ingestão diária de duas castanhas-do-pará recentemente rebatizadas castanhas do brasil, eleva em 65% o teor de selênio no sangue. Mas provavelmente os neozelandeses não usaram o legítimo produto brasileiro.
Ora, nós somos sortudos. É que as castanhas produzidas no Norte e no Nordeste do país são tão ricas em selênio que bastaria uma unidade para tirar o mesmo proveito. A recomendação é de que um adulto consuma, no mínimo, 55 microgramas por dia, diz a nutricionista Bárbara Rita Cardoso, pesquisadora do Laboratório de Minerais da Universidade de São Paulo. E com uma unidade da nossa castanha já é possível encontrar bem mais do que isso de 200 a 400 microgramas do bendito selênio. Aliás, o limite de consumo diário do mineral é de 400 microgramas, portanto, não vá com muita fome ao pote.
No caso de uma criança, meia castanha seria suficiente, afirma Silvia Cozzolino, presidenta da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição.
E por que toda essa fama do selênio? Ele é essencial para acionar enzimas que combatem os radicais livres, responde Christine Thomson, a pesquisadora neozelandesa que investigou as propriedades da castanha. O selênio se liga a algumas proteínas já existentes em nosso corpo para formar essas enzimas antioxidantes, descreve, completando, Bárbara Cardoso.
Na ausência dele, as tais enzimas ficam sem atividade e, então, deixam de combater os radicais e ainda desguarnecem as defesas do organismo. O mineral da castanha também teria um papel especial na proteção do cérebro. É que, com essa capacidade de acabar com a farra dos radicais livres, as células nervosas seriam preservadas, evitando o surgimento de doenças neurodegenerativas com a idade. Justamente por isso, a pesquisadora Bárbara Rita Cardoso começa a estudar os possíveis benefícios do selênio em portadores do mal de Alzheimer. A gente desconfia que nesses pacientes os radicais façam maiores estragos, diz ela.
A tireóide também funciona melhor na presença do selênio, acrescenta Christine Thomson. Isso porque, se não houver esse elemento, ela não consegue produzir direito seus célebres hormônios. O mineral também está intimamente associado à capacidade de o organismo se livrar de substâncias tóxicas, ajudando-o inclusive a expulsar possíveis metais pesados que se alojam nas células.
Apesar de tudo isso, o badalado selênio deve ser apreciado com moderação. Quando os especialistas recomendam uma castanha diária, é para segui-lo à risca. Acredite: o conselho não é nem um pouco mesquinho. Esse consumo ideal e comedido é que faz todas essas enzimas que dependem do
nutriente trabalharem de forma adequada, diz Bárbara. Em excesso, o selênio não vai potencializar sua ação. E o pior: mais cedo ou mais tarde, o exagero rotineiro vai revelar o lado negro da substância. Sim, ele existe: a toxicidade. Ela acontece se a pessoa ingerir mais de 800 microgramas por dia, adverte Silvia Cozzolino. É que o selênio tem efeito cumulativo, emenda Christine Thomson.
Isso não significa que abusar das deliciosas castanhas em uma happy hour com amigos traga grandes ameaças. De vez em quando, dá até para superar a quantidade recomendada. O perigo é comer essas oleaginosas além da conta todo santo dia. Quem experimentar ataques sucessivos de gula poderá sentir dor de cabeça, ficar com as unhas fracas e ver seus cabelos caírem. Mas, quem come dez castanhas hoje não vai se empanturrar delas amanhã, usa a lógica a expert em nutrição Silvia Cozzolino.
No máximo, o preço desse pecado será um mau hálito parecido com o bafo de alho acredite! Não corre o mesmo risco quem comer, vez ou outra, algum prato que leve a castanha na receita até porque, seja doce ou salgado, dificilmente uma porção reunirá tantas unidades. E saiba: nem o fogão nem a geladeira conseguem detonar as reservas de selênio. No dia-a-dia, nada melhor do que a praticidade de botar na mochila, no bolso ou na bolsa a sua estrela solitária. É saúde na medida certa!
Para chegar à quantidade de selênio de uma castanha-do-pará (de 5 gramas), você teria que consumir, em média, o equivalente a...
3 filés de frango (100 gramas cada um)
16 pães franceses (50 gramas cada um)
100 copos de leite (200 mililitros por copo)
10 ostras (33 gramas cada uma)
3 latas de sardinha em conserva (130 gramas cada uma)

COMIDA ANTITÓXICA
Uma das principais benesses do selênio é a sua capacidade de desintoxicar o organismo. O mineral atua em mecanismos que favorecem a eliminação de metais pesados pelas fezes e pela urina, explica a nutricionista Bárbara Rita Cardoso. Esses metais nocivos, como o mercúrio e o arsênico, ficam impregnados no organismo quando, por exemplo, consumimos peixes de má procedência, que vieram de águas poluídas. E, daí, disparam inúmeros problemas em nossos tecidos, do envelhecimento ao câncer algo que é freado com o sistema de limpeza acionado pelo consumo da castanha.
SUPLEMENTAÇÃO, A POLÊMICA
A natureza oferece fontes de selênio, mas há quem prefira recorrer às cápsulas. Estudos recentes revelam que isso pode ser bobagem: o melhor seria buscar o mineral na comida mesmo. O selênio dos alimentos é mais bem absorvido pelo organismo, justifica o pesquisador Alexei Lobanov, do Departamento de Bioquímica da Universidade Nebraska-Lincoln, nos Estados Unidos. E, já que a
quantidade de que precisamos nem é lá tão alta, a suplementação deveria ficar restrita a casos especiais.

TERRA BOA, FRUTO RICO
A concentração de selênio em um alimento depende do solo em que é cultivado. De acordo com o engenheiro agrônomo José Urano de Carvalho, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, a castanheira, nativa da floresta Amazônica brasileira, além de ter uma incrível habilidade para extrair o mineral, comparada a outras espécies, encontra na terra de lá uma enorme quantidade de selênio. Por isso seus frutos são campeões no elemento. As castanhas-do-pará são cultivadas pra valer na região Norte, especialmente no cinturão amazônico, mas o Brasil já não lidera o ranking de produção da oleaginosa. Hoje é a Bolívia que ocupa o primeiro lugar, revela Urano.

sábado, 14 de agosto de 2010

Origem da castanha do Brasil.



O Brasil é o maior da porca porca em uma lata de nozes mistas partido. It is the seed of a tall Amazonian tree first discovered by Europeans on the Alexander von Humboldt and Aime Bonpland natural history expedition to the New World from 1799-1804. É a semente de uma árvore alta da Amazônia descoberto pelos europeus sobre a Alexander von Humboldt e Bonpland Aime expedição de história natural para o Novo Mundo 1799-1804. It was subsequently published as Bertholletia excelsa by Bonpland in 1808. Posteriormente, foi publicado como Bertholletia excelsa por Bonpland, em 1808. The Brazil nut is not a nut, which in botany refers to a specific kind of fruit, but a seed that comes from a cannon-ball like, woody capsule (a fruit that naturally opens to release the seeds). A castanha do Brasil não é uma porca, que em botânica refere-se a um tipo específico de frutas, mas uma semente que vem de uma bala de canhão, como, cápsula lenhosa (uma fruta que naturalmente se abre para liberar as sementes). The natural history of a Brazil nut is one of the marvels of tropical nature. Bertholletia excelsa belongs to the Brazil nut family . A história natural de uma castanha do Brasil é uma das maravilhas da natureza tropical. Bertholletia excelsa pertence à família de castanha do Brasil .

docê de castanha do pará.

Ingredientes

Categoria da Receita:
Doces
Cozinha da Receita:
Brasileira
Dificuldade de Preparo da Receita:
fácil
Temperatura da Receita:
frio
Rendimento da Receita:
65 unidades
Tempo de preparo da Receita:
30 min
  • • 1 xícara (chá) de castanha-do-pará
  • • 1 caixinha de leite condensado
  • • 2 colheres (sopa) de manteiga
  • • 1 xícara (chá) de açúcar
  •  

Preparo da Receita

Coloque metade da castanha-do-pará no processador e bata até obter uma farofa. Reserve. Com uma faca, corte as castanhas restantes em lascas finas e reserve. Misture em uma panela o leite condensado, o açúcar, a castanha-do-pará e metade da manteiga. Leve ao fogo baixo e cozinhe, sem parar de mexer por 15 minutos. Aumente o fogo e cozinhe, sem parar de mexer, até a massa desgrudar do fundo da panela. Retire do fogo. Unte uma superfície lisa com a manteiga e espalhe a massa, formando um retângulo de 24cm X 21cm. Espere amornar por 5 minutos e corte em 65 pedaços de 2,5cm X 3cm. Disponha-os em forminhas de papel. Se preferir, decore com pedaços de castanha-do-pará.

Fonte: Revista Água Na Boca

sexta-feira, 13 de agosto de 2010


Benefícios da Castanha-do-Pará:

A castanha-do-pará, ou castanha-do-brasil é a semente da castanheira-do-pará (Bertholletia excelsa) uma árvore da família botânica Lecythidaceae, nativa da Floresta Amazônica. É um fruto com alto teor calórico e protéico, além disso contém o elemento selênio que combate os radicais livres e muitos estudos o recomendam para a prevenção do câncer (cancro).

É a única espécie do gênero Bertholletia. Nativa das Guianas, Venezuela, Brasil, leste da Colômbia, leste do Peru e leste da Bolívia, ela ocorre em árvores espalhadas pelas grandes florestas às margens do Rio Amazonas, Rio Negro,Rio Orinoco, Rio Araguaia e Rio Tocantins. O gênero foi batizado em homenagem ao químico francês Claude Louis Berthollet. É altamente consumida pela população local in natura, torrada, ou na forma de farinhas, doces e sorvetes. Sua casca é muito resistente e requer grande esforço para ser extraída manualmente.

A castanha-do-pará sempre foi considerada um alimento nutritivo devido sua elevada quantidade de gordura e de proteínas. Mais recentemente descobriu-se uma nova e importante propriedade: ser rica em antioxidantes.

A castanha-do-pará é o alimento mais rico em substâncias antioxidantes, graças ao elevado teor de vitamina E e de selênio. As substâncias antioxidantes são importantes no combate contra os radicais livres, que  danificam as células, causando doenças e acelerando o envelhecimento.
Um estudo da Universidade de Otago, na Nova Zelândia, atesta que a ingestão diária de duas castanhas-do-pará recentemente rebatizadas castanhas-do- brasil eleva em 65% o teor de selênio no sangue. Mas provavelmente os neozelandeses não usaram o legítimo produto brasileiro. Ora, nós somos sortudos. É que as castanhas produzidas no Norte e no Nordeste do país são tão ricas em selênio que bastaria uma unidade para tirar o mesmo proveito. A recomendação é de que um adulto consuma, no mínimo, 55 microgramas por dia, diz a nutricionista Bárbara Rita Cardoso, pesquisadora do Laboratório de Minerais da Universidade de São Paulo. E com uma unidade da nossa castanha já é possível encontrar bem mais do que isso de 200 a 400 microgramas do bendito selênio. Aliás, o limite de consumo diário do mineral é de 400 microgramas, portanto, não vá com muita fome ao pote. No caso de uma criança, meia castanha seria suficiente, afirma Silvia Cozzolino, presidenta da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição.Ricas em gorduras mono e polinsaturadas, capazes de reduzir os níveis do colesterol ruim do sangue (LDL) e aumentar o bom colesterol (HDL), >as oleaginosas ajudam, por exemplo, a impedir o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e, de quebra, dão sensação de saciedade.
Mas, as oleaginosas são também altamente calóricas, por isso é preciso muito cuidado para não exagerar na quantidade ingerida (5 unidades por dia são suficientes).

Ajuda a evitar a propagação do câncer além de diminuir a sua incidência.
Outros benefícios desta fruta vêm das suas propriedades preventivas na cardiomiopatia, doença do miocárdio associada com disfunção cardíaca.
Também melhora o sistema imunológico, equilibra a atuação dos hormônios da tireóide e é poderoso antioxidante.

Para se ter uma idéia, uma unidade de castanha-do-pará tem em média 59 microgramas de selênio, quantidade aconselhável para consumo.
Consumir castanha-do-pará moderadamente faz bem para a saúde e para a forma física, uma vez que pequena quantidade proporciona saciedade.
Benefícios da Castanha-do-Pará:

  •  Aumenta a Longevidade: A castanha é fonte de minerais e vitaminas antioxidantes, contendo alta concentração de selênio, a única noz do gênero que fornece doses diárias recomendada deste elemento. O selênio fortalece o sistema imunológico e ainda previne danos e envelhecimento celular causados pelos radicais livres, liberado no organismo.


  • Reduz o Colesterol: a castanha é rica em ácidos graxos insaturados (ômegas), considerados “gorduras boas” para o organismo, pois ajudam a reduzir o colesterol e a prevenir doenças cardiovasculares, além de atuarem na proteção das membranas celulares do organismo.

  • Previne o Câncer: Por possuir elevado teor oléico (praticamente 40% de sua composição é constituída de ácidos graxos) e alto teor de selênio, o óleo da castanha possui efeito preventivo em relação a diversas doenças, como o câncer de próstata e o de mama.